A cada escândalo de corrupção, surgem partidários acusando adversários. Mas seja qual for o governo, os escândalos são os mesmos. Não existe diferença entre qualquer sigla partidária após as eleições. O posicionamento pode variar para ganhar votos, mas na hora de governar todos adotam as mesmas práticas.
Os doadores de campanha são os mesmos. Os aliados são os mesmos. Muitas vezes até os ministros são os mesmos, por que o governo seria diferente?
Em delação premiada, executivos e ex-executivos da Odebrecht envolveram pelo menos 415 políticos de 26 partidos.
Nas delações do presidente e diretor de Relações Institucionais do grupo J&F constam 1.829 políticos de 28 partidos entre candidatos a presidente,
governador, senador, deputado federal e deputado estadual.
Entre os partidos que não foram citados, estão PSOL, PCB, PCO e PSTU, siglas de esquerda que não aceitam doações de empresários. Destes, apenas o PSOL possui representantes eleitos no Congresso.
São literalmente meia dúzia em um Congresso formado por 513 deputados, são eles: Chico Alencar, Edmilson Rodrigues, Glauber Braga, Ivan Valente, Jean Wyllys e Luiza Erundina.
Ainda sem candidatos eleitos, por ter participado apenas das eleições municipais, a Rede Sustentabilidade é outra sigla em busca de meia dúzia de parlamentares que não constam na lista dos escândalos de corrupção.
Os deputados filiados à REDE são Alessandro Molon, Aliel Machado, João Derly e Miro Teixeira. O partido conta também com o senador Randolfe Rodrigues.
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