Quando estudava Filosofia, um dos meus professores levou um mês analisando a definição da palavra. Qual é o objetivo da vida, o que é a verdade, o que define o que é certo e o que é errado, o que é a felicidade são algumas perguntas que ocupam a nossa mente e são objeto de estudo dos filósofos.
Todos seguimos uma ideologia desenvolvida a partir destes questionamentos. Você pode escolher o que faz mais sentido ou simplesmente adotar o que foi ensinado pelos seus pais, professores e formadores de opinião.
A melhor definição de felicidade que já li, encontrei no blog Wait But Why em uma sessão de perguntas e respostas. De acordo com o autor Tim Urban, felicidade é realidade menos expectativas. Simples assim.
Faz sentido. Querer mais do que se pode alcançar gera frustração. Por isso, temos tantas pessoas bem-sucedidas financeiramente deprimidas e pessoas mais simples, sem tantos bens materiais, satisfeitas com o que tem e com um sorriso no rosto.
Recentemente, minha namorada me sugeriu um livro do filósofo Lou Marinoff e encontrei uma análise muito interessante sobre o uso crescente de antidepressivos e tratamentos psiquiátricos. Será que o problema não está justamente nas frustrações das expectativas?
Com um título provocativo, o autor sugere aplicar filosofia para tratar a depressão. Claro que existem inúmeras variações da doença, mas o que as terapias propõem é justamente outra forma de olhar os problemas. Coisa que a filosofia ajuda e muito.
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